sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Eis Escorpião, o Signo da Resiliência.


Em 26/10/2011, às17h55min (horário de Verão – Brasília) teve início o novo Ciclo de Lunação que se estenderá até o dia 25/11, a 3º 02 de Escorpião. 
Antes de tudo cabe aqui um alerta: todos nós temos Escorpião em algum lugar do Mapa Natal e mesmo que em seu Mapa não haja nenhum planeta neste signo, ele continuará recebendo a ativação energética desta Lunação, bem como dos demais planetas que estão transitando por ele: Mercúrio e Vênus. Estes, aliás, também estão interagindo com outros planetas e isto repercute em Escorpião e na área de sua vida simbolizada por ele. 
Se o seu Mapa Natal tiver planetas pessoais – Sol, Lua, Mercúrio, Vênus e Marte -, na casa 8 e/ou Plutão envolvido com algum deles e/ou com o Ascendente ou o Meio-do-Céu, sua ligação com Escorpião é maior do que você supõe.
Seja como for, em tempo de Escorpião, você tem a oportunidade de promover transformações significativas na área da vida simbolizada pela casa em que ele está.
Trata-se de desapegar-se do que já não lhe serve ou que já se tornou improdutivo em sua vida, pois Escorpião simboliza uma poderosa energia de autotransformação. Foi esta, aliás, que lhe valeu a designação de “o signo da morte e do renascimento”.
Eu prefiro designá-lo como o signo da resiliência, ou seja, da capacidade de enfrentar e superar crises, saindo mais forte depois de cada uma delas. 
Isto porque em sua melhor manifestação Escorpião não se amedronta diante de adversidades; ao contrário, enfrenta-as com tenacidade e grande determinação, muitas vezes vivenciando experiências do tipo 8 ou 80.
Escorpião é regido por Plutão, o planeta associado ao mundo das sombras e das emoções profundas, e também por Marte, o planeta associado à ação, à assertividade e à busca de conquistas junto ao mundo exterior. Por isso, este signo simboliza ao mesmo tempo o mergulho nas profundezas do ser e a busca deste por realizações que fortaleçam sua autoestima e garantam também o respeito das demais pessoas.
O mergulho interior é necessário para detectar os conteúdos emocionais relegados ao inconsciente: sentimentos, paixões, medos, inseguranças, motivações não reveladas e toda a gama de desejos que agitam o mais recôndito de seu ser.

Mas não é só. Esse mergulho também serve para garimpar dentro de si visando encontrar seus recursos mais valiosos - sensibilidade, intuição poderosa, coragem, força de vontade, firmeza de postura, liderança e poder de cura - e usá-los tanto para a sua evolução, quanto para compartilhá-los com o mundo em que viveAo fazê-lo, experimentará tanto a autotransformação, quanto o prazer de atuar naturalmente como agente da transformação alheia. 
Eu convido você a aproveitar este Ciclo de Lunação para exercitar a auto-observação com o máximo de honestidade possível, pois este é o 1º estágio do processo de autotransformação. 
Trata-se de identificar, assumir e libertar-se de toda e qualquer toxidade emocional, que tem envenenado a sua alma e comprometido o livre fluir com o fluxo da vida.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Resgate da Integridade do Ser: O Caminho Para a Felicidade e para a Paz



Dando sequência às postagens complementares ao signo de Libra - o signo da harmonia do ser humano consigo, com os outros e com o mundo em que vive - e aproveitando o fato de hoje, 03/10/2011, ser o dia escolhido para a prática consciente da gentileza, transcrevo aqui o artigo "Evoluir Para Ser Feliz ... Ou Ser Feliz Para Evoluir?"  

Sua autora, Vera Saldanha, é psicóloga, doutora em psicologia transpessoal pela UNICAMP e presidente da ALUBRAT -  Associação Luso-Brasileira de Psicologia Transpessoal, uma área da psicologia que leva em consideração também dimensões extra-físicas da existência (transpessoal). Tem grande afinidade com a física quântica e também com a abordagem espírita, particularmente no Brasil.

A ALUBRAT tem como presidente in memorian o Pf. Dr. Pierre Weil, criador, em 1989, da UNIPAZ - Universidade Holística Internacional de Brasília -, cujo conceito teve origem em Paris, mas coube ao Brasil o pioneirismo de implantar a primeira Universidade deste tipo, com a criação, em 1987, da Fundação Cidade da Paz no Distrito Federal. 
Nunca é demais lembrar que o termo holismo, deriva do radical grego holos que significa inteiro, pleno.
Pierre Weil concebeu os diversos programas educativos da UNIPAZ abordando e integrando os 3 pilares básicos para o estabelecimento de uma verdadeira cultura de paz:
A Paz Interior (Ecologia e Consciência Individuais).
A Paz com os Outros (Ecologia e Consciência Social).
A Paz com a Natureza (Ecologia e Consciência do Universo)


Embora eu não tenha nenhum vínculo com a UNIPAZ ou com a ALUBRAT, divulgo aqui os trabalhos desenvolvidos por seus membros, pelo fato de ter total afinidade com este tipo de abordagem.

Compartilho da ideia de que o autoconhecimento é fundamental para o resgate do poder pessoal (empowement). Este, afinal, é o único poder efetivo, pois o ser humano pode mudar o mundo através das mudanças que faz em sua vida.
Assim sendo, é preciso ter consciência de que a humanidade só desenvolverá plenamente a cultura da paz quando cada ser humano tiver resgatado a sua integridade, pois é daí que advém a paz interior e, por extensão, a paz entre as pessoas e destas com a natureza e com o Universo.


EVOLUIR PARA SER FELIZ... OU SER FELIZ PARA EVOLUIR?


Por Vera Saldanha

A busca da felicidade é uma tônica constante na vida de todo ser humano.

Quase todas as nossas ações são permeadas pelo desejo de encontrar a felicidade, até mesmo aqueles voltados para a espiritualidade, pois é o bem-estar e o conforto que advêm da fé, que nos torna cada vez mais fervorosos.
No âmbito social os políticos engendram seus discursos com a promessa da realização dos desejos que vão ao encontro da felicidade almejada pelo cidadão.
O consumismo é estimulado muitas vezes não pela qualidade em si do produto a ser vendido, mas pela fantasia da felicidade que ele traz colado em si. O que nos seduz não é exatamente o vestido, a camisa azul, ou o aroma do perfume, ou o sabor da cerveja, mas o charme que o azul pode despertar em nós ou no outro; a imagem elegante, conquistadora que aquela marca de perfume mostra aos nossos olhos, ou a alegria da companhia, do sol e da praia que a cerveja sugere!
Tão profundamente conhecedora desta natureza hedônica no ser humano, as grandes tradições religiosas, também dela sempre se valeram em seus mitos e dogmas tais como o do “Paraíso Perdido”. Quem de nós, não ouviu falar de “sofrer na terra” para ser feliz no céu ou abdicar dos bens materiais e herdar a riqueza do divino.
Na literatura infantil a fada madrinha e sua varinha mágica tornam a vida do príncipe, da princesa e de todo reinado, felizes para sempre.
Mas... afinal... que felicidade é esta? Tão milagrosa, soprada pelos ventos de fora, trazidos pelo outro, pela riqueza, pela fada, pelo príncipe!
Observamos então a humanidade caminhando incessantemente, cada vez mais rápida, cada vez com mais desejos e necessidades para encontrar esta tal felicidade; entretanto o semblante das pessoas cada vez mais pesado, os sorrisos escassos, e a infelicidade na ordem do dia seja no noticiário, na vida cotidiana, no encontro entre as pessoas.
Entretanto parece que esta visão milagrosa da felicidade é um grande equívoco, acreditar que ela venha de fora do indivíduo, que é preciso sofrer, ter muito dinheiro para depois então poder “adquirir” a felicidade. Ver a felicidade como um bem de consumo, algo de fora para dentro. Confundir a natureza do Ser inerente com o ter circunstancial e perene.
A felicidade autentica é um estado do Ser independe do ter, do fazer ou receber. É algo intrínseco a subjetividade, ao essencial. Pode sim ser despertada, estimulada, fortalecida e até mesmo construída a partir da sua própria essência, mas há que se ter a consciência desta centelha interna.
Seres de notável espiritualidade mantêm perenemente um estado de felicidade, simplesmente por se perceberem como parte do Todo. Por terem naturalmente em si a alegria da gratuidade, em dar amor, atenção, carinho e cuidados ao outro. Por sentirem em si a existência humana como uma expressão divina da Vida.
Os antigos essênios, que viveram na época de Cristo, afirmavam que a alegria é o sinal da presença de Deus no ser humano, é o entusiasmo. Para Filon de Alexandria estar triste é estar separado do Ser, é esquecer a realidade divina, é dar muita importância àquilo que não É Verdadeiro e divino.
O Dalai-Lama com um sorriso constante, afirma que seu primeiro sentimento ao acordar é o de gratidão, de felicidade, por mais um dia que ele está vivo no planeta Terra, e pode seguir então sua missão de partilhar saberes e alegria.
Hoje mesmo no âmbito da economia já se cogita a reavaliação do conceito do PIB (Produto Interno Bruto), ou até sua mudança, incorporando o processo do FIB (Felicidade Interna Bruta).
Felicidade Interna Bruta (FIB) é um indicador de progresso que inclui em sua abordagem aspectos sociais, culturais, ecológicos, psicológicos e espirituais. Sugere um programa de mudanças social e economia, baseada na premissa de que o desenvolvimento deve promover a felicidade como meta principal.
Um aspecto relevante do FIB é o seu pressuposto de que a autêntica evolução da sociedade humana só se dá quando o desenvolvimento material e o espiritual ocorrem lado a lado complementado-se e reforçando-se um ao outro.
Estudos em neurociências, evidenciam a importância da felicidade para se aprender melhor, ser mais saudável, ter mais saúde. A psicologia positiva mostra pesquisas na área da felicidade como um fator de cura dos males da mente e da sociedade. Evidencia que o grau de felicidade é diretamente relacionado à auto-estima, e que o individuo que é feliz conquista o sucesso mais facilmente, mas que o oposto nem sempre é verdadeiro.
Na abordagem Transpessoal os estudos mostram que a felicidade é um estado de conexão entre a dimensão pessoal e a divina e que experiências de felicidade genuína promovem a emergência de valores positivos como verdade, bondade entre outros.
Em nosso mundo contemporâneo é fundamental cada vez mais olhar para a felicidade autêntica, mais do que um Planeta de expiação estamos caminhando para um momento de regeneração e evolução na Terra.
A conexão com a felicidade genuína, autêntica permite a libertação de múltiplos desejos, do joguete dos dramas e sofrimentos da alma. É uma reorientação dos sentidos, é ter a clareza da finalidade do ser e estar feliz.
O estado de felicidade nos leva diretamente a este olhar mais amplo, a uma percepção maior e melhor, caridade para conosco e com o próximo. É um antídoto para os mais diferentes tipos de obsessão, compulsões e adicções.
Além disso este estado feliz nos coloca certamente em contato com as esferas celestiais, com nossos protetores espirituais; nos permite abrir o coração para ensinamentos superiores que nossa razão não consegue alcançar.
Promove relações mais harmoniosas, nos faz olhar de frente para o próximo como nosso irmão, não permitindo que fatores externos nos tirem de um estado de felicidade, de simplesmente ser, Ser humano, ser Vida, ser evolução.
Não é o que acontece fora de nós que nos fará mais ou menos felizes, mas certamente a forma como lidamos com as circunstâncias, os fatos. Todos os eventos de nossa vida em última instância estão sempre a serviço de nossa evolução, portanto se cultivarmos a felicidade interior, conectaremos com maior profundidade e sabedoria o sentido de cada evento.
Assim deixamos hoje um convite e reflexão a todos:
- Ser feliz... pode ser um caminho para Evoluir..
Vera Saldanha, Psicóloga e Doutora em Psicologia Transpessoal, presidente da ALUBRAT - Associação Luso-Brasileira de Psicologia Transpessoal.
Aproveito para inserir aqui dois links. 
O primeiro é para a notícia "Movimento Mais Feliz comemora resolução da ONU que reconhece a felicidade como uma questão de Estado", publicada no site Mercado Ético, do portal Terra; nela há também menção ao movimento que está tomando forma legal no Brasil visando enquadrar a felicidade dentro do âmbito de políticas públicas, a exemplo do grande feito iniciado em Butão e que está se espalhando mundo afora.
 http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/movimento-mais-feliz-comemora-resolucao-da-onu-que-reconhece-a-felicidade-como-uma-questao-de-estado/#.TiiwC5m_ODI.blogger
O segundo é para o trailer do  filme "Eu Maior" idealizado pela Associação Dobem, uma organização do terceiro setor, comprometida com o desenvolvimento integral do ser humano e deste com o mundo em que vive. 
Trata-se  de um documentário sob a forma de entrevistas com 100 minutos de duração. Nele diversas personalidades que se destacam em suas respectivas áreas de atuação discutem questões existenciais básicas, como por exemplo, qual o sentido da vida. Cada entrevistado define seu conceito individual de autorrealização e felicidade e acessando o link abaixo, além do trailer você poderá assistir a trechos de entrevistas já gravadas. 
Encerro com um vídeo com a gravação de "Imagine", de John Lenon, que integra o belíssimo projeto musical "Playing for Change". Este também tem uma abordagem holística, pois agrega músicos de todo mundo usando a música como fator de união entre as pessoas e, consequentemente, da paz no mundo. 


   
Rosa Maria Pacini - Consultoria Astrológica e Holística.