segunda-feira, 29 de março de 2010

As Isabellas do Maranhão

As Isabellas do Maranhão
O link acima da foto é um brilhante texto do jornalista Celso Arnaldo Araújo, citado frequentemente  por  Augusto Nunes em sua coluna diária, no site Veja.com. 
Nele o jornalista compara a repercussão do caso Isabella Nardoni, que mobilizou toda a opinião pública , com a notícia, quase desapercebida, das 16 crianças mortas no Maranhão por falta de socorro médico.

Conforme eu comentei naquele fórum, é um texto de arrepiar pela contundência. Já os fatos que o geraram são estarrecedores e envergonham a todos nós que vivemos no Brasil. Um país que aspira alinhar-se entre as grandes potências, mas cujos governantes permanecem insensíveis ao sofrimento daqueles que dependem dos "serviços públicos". 


Por "ironia do destino", outro tipo de notícia, também ligada ao Maranhão, ocupa, ao mesmo tempo,  as manchetes  nacionais e internacionais: novamente escândalos financeiros envolvendo a "famiglia Sarney", que se considera  dona do "feudo" chamado de Estado do Maranhão. Desta vez são os bilhões de dólares do primogênito,  Fernando Sarney, movimentados em contas na Suíça e na China, dinheiro este não declarado pela máfia dos Sarneys no Brasil , o que configura, por si só, crime de evasão de divisas.


Para encerrar esta postagem, escolhi a música "Brejo da Cruz", de Chico Buarque de Holanda, cujo link para o vídeo segue abaixo. A primeira parte diz:
"A novidade
Que tem no Brejo da Cruz
É a criançada
Se alimentar de luz
Alucinados
Meninos ficando azuis
E desencarnando
Lá no Brejo da Cruz". 

http://www.youtube.com/watch?v=NxK9PoHSgPc

quarta-feira, 24 de março de 2010

In Memorian de Victório Pacini, Meu Pai

                                                                                          
Se estivesse vivo, meu pai completaria hoje, 24/03, 108 anos, mas não chegou  nem aos 50. Italiano, nascido  na região da Toscana,  em um povoado rural chamado Casabasciana, ele veio, de navio, para o Brasil com 16 anos visando a fugir da guerra. E apaixonou-se por este país, que o acolheu e lhe deu oportunidades que lhe permitiriam alcançar quase tudo o que almejara. 

Casou-se relativamente tarde, aos 35, mas conseguiu construir um patrimônio sólido em um período inferior a 15 anos, contando sempre com a ajuda da minha mãe. Morreu aos 47 anos,  deixando viúva e 4 filhos: o mais velho, Gilberto, tinha 12 anos, a seguir vinham o Fernando, com 6 anos e as caçulas gêmeas (eu e a minha irmã, Maria Elisa) com 4 anos. Foi a morte prematura que o impediu de realizar o sonho de ver os filhos formados e/ou casados, portanto também o de conhecer seus netos e bisnetos.
                                                                  
 Ariano típico, ele sempre trabalhou por conta própria, como se dizia na época – a palavra “autônomo” era desconhecida até então.  Foi um empreendedor. Um verdadeiro vencedor, seja no setor industrial ou no da construção civil. Elegante, bonito, ele era um homem de bom gosto; sabia valorizar o belo e fazia questão de nos proporcionar o melhor padrão de qualidade de vida possível. Mas era também um homem sério, até mesmo rígido na maioria das vezes, conforme os padrões da época estabeleciam (década de 40), porém eu me lembro de momentos em que o seu bom humor se manifestava.
Dois anos antes de morrer ele voltou para a Itália com toda a família. A guerra havia acabado e ele queria não só rever sua mãe e irmãos, mas também apresentar-lhes a família que ele havia constituído no Brasil e da qual muito se orgulhava. Ficamos lá cerca de 3 meses e ainda hoje, com quase 65 anos, guardo lembranças daquele período!

Devo confessar que por um bom tempo eu guardei rancor do meu pai, pois minha memória infantil havia sido mais impactada pelos aspectos rígidos de sua personalidade. Mas com o passar do tempo, consegui me desapegar dessa visão distorcida para começar a enxergar meu pai como um ser humano rico de recursos, mas também com suas fragilidades; alguém que fez o melhor que pode em sua passagem por esta vida.

Hoje fiz a seguinte reflexão: Ainda bem que ele conseguiu voltar à Itália e reencontrar as suas origens. Esse revisitar o passado é importante para qualquer ser humano, pois permite que experiências sejam ressignificadas e que pontas soltas sejam amarradas; possibilita uma visão mais abrangente e madura sobre os processos vivenciados e o despertar de uma nova consciência sobre si mesmo e sobre o mundo em que vive. Essa viagem foi literal, mas poderia ter sido simbólica e mesmo assim provocaria algum tipo de resgate. 

Neste dia 24/03, a lembrança de seu aniversário também me fez resgatar, de algum modo, parte do meu passado. Ao fazê-lo pude compreender o que era aquela  energia tão especial que experimentei ao despertar, quando ainda nem havia "me dado conta" desta efeméride. Era o meu pai interior (animus) se manifestando com plena vitalidade, renascendo mais uma vez em mim, como que para me fazer lembrar que as qualidades do pai-herói ariano fazem parte do meu ser. 

O desbravador de novos horizontes, disposto a cruzar oceanos para viver novas experiências e lançar suas sementes em terras estrangeiras, habita em meu interior e hoje pede passagem para se manifestar mais vivamente em minha vida. Tal percepção me enche de disposição e me faz sorrir de gratidão. Gratidão por este resgate e por todas as descobertas que tenho feito nesta minha vida cada vez que permito a este “aventureiro” me conduzir pelos mares de novas experiências! 

O vídeo abaixo é em homenagem ao amor de meu pai pelo Brasil.






































segunda-feira, 22 de março de 2010

22/03: Dia Mundial da Água

Nosso planeta é constituído por cerca de 7o% de água,no entanto este recurso, tão essencial à vida, está ameaçado de extinção, pois menos de 3% dela serve para o consumo humano. Além disso, há um agravante: apenas 1/3 dessa água encontra-se em locais acessíveis.
Dados internacionais recentes mostram que mais de um bilhão de pessoas (35% da população mundial) carecem de água potável; quase 2 bilhões (43% do total da população) não contam com serviços de saneamento básico.
Estima-se que nos próximos 20 anos não haverá água suficiente para consumo e as futuras gerações sofrerão as consequências da irresponsabilidade com  que o ser humano tem tratado a natureza. Além da poluição que agride oceanos, rios, cachoeiras e lagos, há  também o uso indiscriminado deste recurso tão precioso.Preocupada com este fato a ONU definiu, em 2004, que 22/03 seria "O Dia Internacional da Água".

Mas hoje, dia em que o mundo é convidado a conscientizar-se sobre a gravidade desta questão, olho pela janela e vejo meus vizinhos lavando calçadas e carros totalmente insensíveis a este problema; eles parecem ignorar que estão simplesmente contribuindo para “matar as chances de vida” de seus próprios descendentes aqui na Terra!


Deixo para você o link de um vídeo com imagens belíssimas da natureza e o tema musical "Watermark", de Enya 

sábado, 20 de março de 2010

Feliz Ano Novo Astrológico!

Hoje às 14:32, horário de Brasília, o Sol ingressa no signo de Áries dando início efetivamente ao ano astrológico de 2010.
Áries é regido por Marte e este planeta estava retrógrado em Leão, o signo regido pelo Sol, quando aqui na Terra grande parcela da humanidade comemorava oficialmente a início do ano de 2010. Isto significa que ele estava aparentemente andando na contramão do Sol e da Lua; neste caso também na direção oposta a todos os outros planetas. 


Áries é o 1º signo zodiacal e como tal está associado a novas idéias e novos empreendimentos, portanto ao início de: novos processos, novas experiências e situações, bem como de novas relações. Marte em Leão, por sua vez, indica que é hora de fortalecer a criatividade e o impulso auto-expressivo para que você possa afirmar-se como o ser único e original que  nasceu para ser no mundo em que vive. 
Com Marte "andando para trás", as iniciativas e as mudanças significativas pareciam bloqueadas, no mínimo morosas. Muitas situações e relações do passado também podem ter ressurgido neste período que começou em 21/12/2009 e terminou em 10/03/2010, quando Marte retrocedeu até aos graus que ocupava na 2ª quinzena de Outubro.
Vale à pena tentar resgatar o que você estava fazendo ou idealizando nesse período, pois só a partir de a 2ª quinzena de Maio Marte retornará aos mesmos graus em que estava quando ficou retrógrado, 
Áries e Leão estabelecem uma relação harmoniosa entre si, pois ambos são signos de fogo. Isto significa que as iniciativas efetivamente criativas serão abençoadas a partir de agora.
Agora é a hora de você mudar o que já não funciona em sua vida. Você pode até mesmo decidir abandonar o que já não traz mais nenhum entusiasmo ou o que deixou de ser um desafio à sua criatividade. Mas deve fazê-lo conscientemente, não apenas por impulso, já que Marte, transitando por um  signo fixo, alerta para a importância de você firmar suas posições e isto inclui o comprometimento efetivo com os ideias e os projetos de mudanças que almeja para a sua vida.
Atenção! Evite posturas egocêntricas e voluntariosas, pois todos estarão vivendo as mesmas energias de Sol em Áries e Marte no signo de Leão. Mas também as do tipo “tudo bem” só para não entrar em brigas ou discussões ou ainda “para ficar bem na fita”! Este tipo de postura não combina com as energias que estão sendo acionadas no momento, pois sinaliza fraqueza, imaturidade e até mesmo (em alguns casos) hipocrisia.
É hora de agir com autoconfiança, firmeza, transparência, dignidade e integridade; isto pressupõe não só o auto-respeito, mas inclui o respeito à individualidade alheia. Certifique-se de que suas idéias são de fato inovadoras, de que as suas ações são as mais corretas possíveis e de que seus desejos são viáveis; caso contrário, eles permanecerão no plano da fantasia e com o tempo acabarão se transformando em fontes de frustração.
Mais do que nunca é hora de ouvir a intuição, ou seja, a voz que vem do coração, pois é dela que você obtém a coragem para ousar e para ser diferente. Ao fazê-lo, você também tem a chance efetiva de compreender que o verdadeiro poder reside bem no centro de seu ser e não fora dele, como a maioria tende a crer. 
Aproveite as energias de renovação que este ano novo astrológico lhe traz e tenha de fato um Feliz 2010!
Deixo o link de um vídeo com a música de Abba, "Happy New Year"
http://www.youtube.com/watch?v=Zw1vvGYHQBw

quinta-feira, 18 de março de 2010

A Dinâmica Planetária em 2010, Ano Regido Por Vênus

No próximo dia 20/03 o Sol entrará no signo de Áries. Esta data marca o início efetivo de um novo ano para a Astrologia. E 2010 será um ano regido por Vênus
Cabe esclarecer que cada da ano é regido por um planeta diferente, de acordo com cálculos desenvolvidos pelos caldeus, quando só eram conhecidos 7 planetas. Divide-se o ano em questão pelo número 7 e a sobra definirá o regente do ano. Quando o resultado for zero tem-se o ano regido pelo Sol. É bem verdade que não há unanimidade sobre isto, pois, como ocorre em qualquer área, na Astrologia também há grupos que divergem muito entre si. Seja como for, a maioria adota o sistema dos caldeus por considerar que sua aplicação pode ser universal.
Isto posto, vamos ao que interessa:


quinta-feira, 4 de março de 2010

Saúde, uma questão de poder pessoal.


Certa vez li uma fase que dizia, mais ou menos, o seguinte: a cura se dá quando a pessoa já não vê mais valor na dor. Isto significa que cada um de nós tem livre-arbítrio para decidir que tipo de vida quer para si. 
Se a pessoa crê que merece ser punida, por alguma culpa, consciente ou não, ou que para ser amada precisa despertar a comiseração alheia, estará elegendo, a curto ou a médio prazo, a doença como veículo para a consecução destes objetivos. Poderá fazê-lo também para gerar sentimentos de culpa e punir pessoas queridas por suas desatenções; este é um modo de levá-las a se preocuparem com ela, muitas vezes esperando delas algum tipo de sacrifício em "nome do amor". 
Seja qual for a motivação ou o ganho secundário subjacente à doença, o fato é que somos nós quem a produzimos. Temos, pois, o poder da cura em nossas mãos. Ocorre que ainda há resistência em admitir esta verdade, pois há séculos o ser humano tem sido condicionado a crer que seu corpo, tal qual uma máquina, é composto por um agregado de órgãos, os quais se submetem a leis de funcionamento muito claras. 
A percepção de uma realidade física fragmentada gerou um tipo de medicina baseada em diagnósticos meramente físicos e em terapias essencialmente corretivas, na medida em que em vez de investigar as causas mais profundas da doença, atém-se aos sintomas, ignorando o ser humano como um todo.

Nesse tipo de abordagem ignora-se totalmente, a importância dos pensamentos, sentimentos, da fé e, sobretudo o espírito do indivíduo e as variações de suas freqüências vibratórias.

 Antes que alguém tire conclusões incorretas sobre o propósito deste artigo, devo ressaltar que admito a existência do imponderável e reconheço o valor dos avanços científicos e tecnológicos experimentados pela medicina convencional; valorizo, sobretudo, o esforço por parte de médicos e cientistas, abertos a uma visão não mecanicista do ser humano, que buscam identificar a relação entre a doença manifesta e a qualidade de vida dos doentes. 
Mas também não posso ignorar que ainda é acentuada a tendência a focalizar a doença específica em vez da pessoa doente – esta se torna uma mama com câncer, um coração enfartado, um joelho com artrose, etc., como se o órgão doente fosse mais importante do que o ser humano ao qual ele pertence. 
Assim sendo, a doença é vista como algo restrito a um determinado órgão e, portanto, tende a ser tratada por um especialista na área; o doente, por sua vez, na qualidade de paciente, submete-se ao médico, como se não tivesse nenhuma participação no processo da doença, da cura ou até mesmo da morte. E isto não é verdade. 
Desde Einstein a ciência vem admitindo que o sistema físico é parte de um sistema mais abrangente, composto de energias em constante movimento, portanto dotado de uma natureza essencialmente dinâmica e em contínua transformação. Hoje já se sabe que corpo físico é a parte densa de uma cadeia inteligente de sistemas energéticos mais sutis.
Estudos científicos, em diversas áreas, comprovam que o ser humano é multidimensional e que a diferença entre a matéria física e a etérea é apenas de freqüência vibratória.

Há cerca de três décadas ou mais, tem sido desenvolvidas pesquisas que evidenciam o impacto das percepções emocionais, sensoriais e mentais sobre o estado físico, o que revela o poder do espírito e da consciência na manifestação de uma doença, bem como em sua cura. Sob essa ótica, a doença é vista como fruto do desequilíbrio e da desarmonia do corpo multidimensional, de modo que a ênfase é dada ao estado de consciência, aos conflitos internos e ás sintonias vibratórias em que o indivíduo se encontra.

Ultimamente estão se tornando mais difundidas abordagens menos ortodoxas da medicina bem como as Terapias Holísticas ou Complementares; elas têm despertado o interesse de pessoas antenadas com o processo de mudanças em curso no Universo.

Elas visam ao ser multidimensional, e enfatizam a importância dos sistemas de crenças e das atitudes do indivíduo em relação à qualidade de vida e à saúde.
Embora ainda enfrente resistências, não é raro encontrar estudos e relatos sobre os benefícios dessas abordagens terapêuticas, que evidenciam o modo como o espírito pode agir sobre o corpo físico - tendo o cérebro como intermediário-, seja para criar a doença, seja para promover a cura.
O objetivo deste artigo é estimular uma reflexão sobre o modo como cada um tem administrado a interação entre o corpo físico e os corpos sutis de energia.
Esta reflexão só é possível se houver interesse em adquirir autoconhecimento e em adotar uma nova e mais consciente forma de comunicação entre físico e espírito ou entre o campo físico e os campos etéreos. Denomino este interesse de uma atitude pró-saúde.
É ela que viabiliza o resgate da integridade do ser multidimensional e do poder de criar realidades positivas e harmoniosas em sua vida; estas são pré-requisitos essenciais para se usufruir um estado de saúde e bem estar, independentemente das circunstâncias exteriores.

Encerro com um link para a música Saúde numa versão com Paula Toller