Confesso que tenho
enfrentado muitos preconceitos ao longo dos últimos 20 anos pelo fato de ter optado por trilhar o caminho da individuação, em vez de subordinar-me à visão de mundo predominante na sociedade ocidental em que vivo, pois fi-lo recorrendo à busca de autoconhecimento através da Astrologia, da espiritualidade e das terapias holísticas.
É
bem verdade, que muitos desses preconceitos se suavizaram com o tempo, mas até
hoje me deparo com pessoas que se dizem céticas em relação à Astrologia e às terapias
holísticas, mas que na verdade são preconceituosas.
Afirmam-se
céticas, porque têm formação científica, mas não se deram ao trabalho de investigar
seriamente o que são a Astrologia ou as terapias holísticas. Ora, isto não tem nada a ver com o procedimento científico, muito pelo contrário. Tem
a ver, isto sim, com o enclausuramento mental dentro de certos paradigmas, que
nada mais são do que formas cristalizadas de percepções da realidade.
Os céticos afirmam não crer em Astrologia e em terapias holísticas, como se isso
fosse uma questão de crença. Não é! São áreas de conhecimento que exigem
estudos profundos e muita seriedade.
Mas a verdade é que, ao
fazê-lo, assemelham-se às pessoas que mesmo vendo pela televisão os astronautas chegarem à Lua recusavam-se a crer no que viam, afirmando tratar-se de manipulação de
imagens.
A
evolução, inclusive científica, pressupõe questionar teorias e princípios existentes
e não há nada mais saudável do que a abertura a novas percepções e visões de
mundo. Isto é saber fluir com a vida, que é dinâmica por sua própria natureza.
Hoje, há vários estudos na área científica sobre Astrologia e as terapias holísticas, também denominadas complementares. Mas as pessoas que estão fechadas a elas não têm interesse em informar-se sobre os mesmos, pois isto as obrigaria a sair da confortável posição de acomodação ao que já é conhecido.
Eu,
sinceramente, tenho me recusado a polemizar sobre esses temas, pois não me
considero “dona da verdade” e nem tenho paciência para lidar com quem se posiciona
como tal. Não obstante, ao deparar-me com o vídeo que posto aqui, considerei
interessante a proposta subjacente ao tema nele abordado.
Trata-se de uma palestra proferida por Elizabeth
Lesser. Ela é co-fundadora do Omega Institute, uma organização, sem fins lucrativos, o
maior centro de educação para adultos dos Estados Unidos, com foco nas áreas de
bem estar, saúde, criatividade e espiritualidade e nos últimos 10 anos tem
trabalhado com mulheres visando ajudá-las a resgatar o seu poder pessoal. Também é
autora, entre outros, do livro “Guia do Buscador: Fazendo de sua Vida uma
Aventura Espiritual”, best seller do mercado editorial norte-americano.
Neste vídeo, “Convide o outro para Almoçar”, ela aborda a necessidade de dois oponentes
- o místico e o guerreiro – abrirem-se a um diálogo civilizado. Não se trata de
cada um tentar convencer o outro a mudar sua visão de mundo, mas, sim, de cada
um despojar-se de seus respectivos preconceitos em relação ao outro, já que isto
é altamente nocivo e até mesmo destrutivo.
Bem,
convido você a assistir ao vídeo e tirar as suas próprias conclusões, não sem antes deixar registrada a seguinte frase:
"A ciência sem religião é manca; a religião sem a ciência é cega". (Albert Einstein)
"A ciência sem religião é manca; a religião sem a ciência é cega". (Albert Einstein)
Rosinha, emocionada aqui com o seu texto! Você reuniu tão bem conceitos de alteridade, ubuntu, Einstein etc. Acho que esse é mesmo o caminho do entendimento, quando conseguirmos entender esse mecanismo de como nos entendemos melhor a partir do espelho do outro...Grata por ja termos conversado sobre isso, porque em momentos diferentes ja pensamos sobre isso e sobretudo por partilhar!
ResponderExcluirAbraço apertado e demorado!
Edna, queridona.
ResponderExcluirVocê é que me emociona com seu carinho e seus comentários estimulantes. É sempre bom termos um feedback de nossos trabalhos, mas quando eles são positivos é melhor ainda.
Muito obrigada de coração, minha querida, por suas visitas ao meu blog, por sua atenção às minhas postagens e, sobretudo, pelas generosos e sensíveis comentários.
Beijo enorme minha amiga.